Tradicional soltura de peixes trouxe 100 mil novas espécies para o Pardo

Neste domingo, comemora-se o “Dia do Rio Pardo”.Para celebrar a data, a ONG (Organização Não Governamental) “Rio Pardo Vivo”, em parceria com a Sabesp e a empresa Duke Energy, realizou na sexta-feira, 23, a soltura de 100 mil peixes da espécie Curimbatá. O evento mobilizou palestras sobre o tema e contou com a participação de cerca de 300 alunos da rede de ensino municipal. Além de celebrar o dia do Pardo, o acontecimento também ressaltou a importância do “Dia Mundial da Água”, que foi festejado na última quinta-feira, 22.

Há quatro anos consecutivos a Sabesp realiza este evento na tentativa de “repovoar” o rio que banha Santa Cruz do Rio Pardo. Ao todo, foram despejados 900 mil peixes no Pardo.

De acordo com a técnica da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Santa Cruz do Rio Pardo, Daniela Contiero, é necessário soltar cada vez mais peixes nas águas do rio santa-cruzense. “O principal objetivo desta ação é a reprodução dos animais. O volume de água do Pardo é grande, por isso temos que repetir o procedimento de soltura todo ano. Mas só isso não basta. É necessário trabalhar a conscientização ambiental nas escolas e na sociedade. Por muito tempo as pessoas só sugaram o que o Pardo oferecia, mas agora é hora de recompor a fauna do local”, informou Daniela.

Desde a construção da hidrelétrica de Salto Grande, na década de 60, o rio Pardo sofre com a escassez de peixes. A usina não possui escadas para peixes, necessárias na piracema, que ajudam variadas espécies a subir o rio para procriação. “A soltura dos peixes ajuda bastante na reprodução. Por isso repetimos a ação todos os anos”, disse o técnico da Sabesp Luiz Carlos Cavalchuki.

Reportagem: Jornal Debate – http://www2.uol.com.br/debate/1616/cidade/cidade11.htm

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